2011 Lindo!!!!
Tô botando a maior fé que 2011 será bem bacana, cheio de coisas boas, risada, beijo na boca, vinho, amigos e família!!! Vamos que vamos! Que venha o ano novo!!!!
Coisinhas, fragmentos e pedaços
Tô botando a maior fé que 2011 será bem bacana, cheio de coisas boas, risada, beijo na boca, vinho, amigos e família!!! Vamos que vamos! Que venha o ano novo!!!!
Eu tive um namorado que se achava.
Cantava pra mim: loirinha cafungada do nomedele+dão , é um pobrema. O fato de ele não ser negão, fez com que o mesmo adaptasse a melodia para seu nome.Pouco pretensioso? total. Isso sim é uma loirinha cafungada do negão. Jesus me abane!!!
Lá vem o negão/ Cheio de paixão/ Se ninguém soube lhe amar / Pode se preparar/ Chegou a salvação/ Só alegria, pode se arrumar/ Que chegou o negão/
Agora vem a grande mentira: Lourinha cafungada do negão/ É um problema/ Lourinha cafungada do negão/ É um problema...
Problema????? isso é a solução
Menudo forever |
O Belo Roy se transformou em um bode |
Eu tinha 11 anos quando dei meu primeiro beijo. Alí naquela rua lá em São Bento do Una e, como não poderia deixar de ser diferente, com um primo. No primeiro contato, tive a sensação de enjoo, enguiei e corri. Já no segundo contato.... ao terminar, não sentia os pés no chão, via estrelinhas e escutava sininhos.
A era Lula trouxe para o Brasil uma moda de bolsas. Nada de modelos inéditos Givenchi, Louis Vitton, Arezzo, Mario Prata (sim, é uma marca do acessório), ou até mesmo uma falciê da 25 de março ou rua de Santa Rita. Falo de ‘bolsa’ de auxílio financeiro em determinadas situações, na maioria das vezes, de necessidade extrema. Não venho aqui defender o governo e/ ou esculhambar, venho apenas apresentar uma sugestão de implementação à candidata do PT, Dilma Russeff: o Bolsa Vitalina.
Nos dias atuais, cresce em progressão geométrica a concorrência da conquista de um homem para chamar de seu. As armas e os artifícios usados no mercado são os mais baixos possíveis, todos sempre movidos pelo desespero, quase sempre, piro- bacuro-sexual, ou melhor, pelo fogo da bacurinha. Este, quando intenso causa arruaça, confusão, prisões e crimes. Uma putaria mesmo.
Diante dessa atual conjuntura, o governo federal entraria na promoção de um auxílio monetário destinado às moçoilas dereitchas e de família. De posse desse numerário, elas se entregariam aos prazeres das compras, idas a spas, cursos de história da arte e tantos outros prazeres propiciados pelo dim dim. Ainda como apoio financeiro, na troca das estações do ano, o governo enviaria, literalmente uma bolsa, com as novas tendências em roupa, cosmético e acessórios, seria simplesmente demais. Resumindo: mulher com grana, fica mais mansa do que angorá capado e esquece dos machitos.
A conseqüência disso tudo? A queda do índice de violência causado pela a inveja da colega que comprou um neutrox novo, as feias teriam uma chance de melhorar um tiquinho e a ala feminina seria bem mais unida. No que toca o elã orgasmático, este poderia ser atingido com a aquisição de equipamentos de última geração elaborados pela apple (sim, ela não dormiria no ponto mesmo).
Uma vez a moça fosse contemplada com um namorado, o que passaria a ser uma chatice, era obrigada a deixar, imediatamente, o projeto. Isso dificilmente iria acontecer, então surgiria uma insatisfação revoltosa parte da ala masculina que seria brutalmente trocada. Quem quem sabe, eles tomariam consciência que a arte da conquista ainda existe!
Enfim, dona Dilma, a senhora que está solteira, pense nisso!
Era uma vez Pollyanna, ou Miss Poly. Uma menina, ou moça, ou mulher, que tornou-se personagem da literatura infanto-juvenil com seu espírito perseverante/ otimista e com o seu famoso ‘jogo do contente’. Atualmente, pouco se sabe do paradeiro dela, mas agora sabe-se que a mesma revoltou-se contra sua autora e concedeu, com exclusividade, ao repórter Wanda Valente, a entrevista a seguir.
O local escolhido foi uma mesa de bar do Boteco Surradão, localizado na periferia de Glória do Goitá, atual cidade em que mora. Na ocasião, ela confessou que continua com o pensamento de sempre: é importante ver o lado bom das coisas, mas não com isso de ser tida como a sempre boazinha. Resolveu então viver realmente a vida e curtir o que é imoral, ilegal e engorda.
Na entrevista ela faz revelações escandalosas sobre suas descobertas e suas conclusões de mundo.
Wanda Valente: Pollyanna, como é ser considerada o protótipo da menina, moça, mulher perfeita?
Polyana: Chato, aliás um saco.
R: Hoje em dia, como é sua rotina?
Bem, acordo por volta das 11h como o que tiver na geladeira, acendo um cigarro e vou para a varanda olhar o movimento da cidade. Depois ligo para um amigo ou amiga (normalmente minhas parceiros, Amy Winehouse, Courthney Love e Dado Dolabella) para saber se estão vivos da farra da noite anterior e saber se aprontei alguma, se disserem que sim, peço pra não falar, se disserem que não, me deprimo por não ter feito, depois tomo banho e cochilo. Lá pra mais tarde, faço uma máscara de pepino pra aliviar a tensão, fumo um baseado e vou ver a novela completamente chapada. Depois balada.
W: De que você vive?
P: direitos autorais, consegui em uma guerra judicial, assumir o lucro da venda dos livros que levam o meu nome.
W: Mas a autora não seria uma espécie de mãe para você, já que ela te deu a vida? Isso não te incomoda?
P: Porra nenhuma, ela só botava pra fuder em mim.
W: Como você vê essa mudança na sua vida?
P: Providencial. Tava precisando, sabe? A pessoa tem que ver o lado bom da vida, mas ser imbecil não.
W: O que você chama de ser imbecil?
P: O que eu era. Não incentivo ninguém a fumar maconha, tomar êxtase ou trepar loucamente, simplesmente não tapo mais o sol com uma peneira, aproveito.
W: O conteúdo dos livros são totalmente verídicos?
P: Um caralho!!! Transei no segundo volume. Mas a autora não me deixava falar, no terceiro me droguei pesado. Sabe, tenho vontade de um dia, escrever Polyana, a velha...
W: É uma idéia que você vai tentar concretizar?
P: (bocejando) ..... talvez.... mas acho que antes faço o polyana, a desvairada.
W: Seria uma espécie de Cristiane F?
C: Peraí, agora você está me agredindo. (coçando o entrecoxa)
W: Desculpe! Reformulo a pergunta: como seria Polyana, a louca?
P: bem, destacaria fatos reais da minha vida que chocassem mesmo como: a maratona de sexo que participei e a bebedeira da formatura de Maria Incarnacion.
W: Quem é Maria Incarnacion?
P: (rindo) Cacá, ah! Cacá, mandava muito bem!!! Saudade daquela espanhola.... e que espanhola....
W: Você viveu relações homossexuais?
P: Você acha que falo de Cacá com tanto saudosismo porque, meu véi? Cacá tinha uma pegada, mas uma pegada!!!! Nossssss (lambe os lábios).
W: Você é lésbica?
P: Não deixo de ser, sou bi e dar uma boa trepada com os dois sexos juntos é perfeito. Aliás, a natureza é perfeita e se podemos usufruir dos dois, por que não? Aliás, não sei se você notou, mas num consigo parar de olhar para o seu decote....
W: Vc manteve relações com travestis?
P: Jamais
W: Por que??
P: sempre achei uma classe nojenta, que abusa do uso de cosmético, na verdade pintam o que não são.
W: Você tem silicone?
P: Não
W: Você toma hormônio?
P: Não, Por que?
W: Porque você está desde hoje me comendo com os olhos e nem percebeu que eu sou um bofe. Agora vem logo ver e sentir o que é a natureza 2 em 1.
Polyana, que tinha jogado tudo para o alto, em busca de novas emoções não imaginava que estava diante de Waldemar Valente, jornalista, 39 anos e muita saúde. Foi assim que Miss Poly refez sua vida, rompeu preconceitos e seguiu contemplando o lado bom da vida, ao lado do seu novo grande amor e viveram felizes para sempre.
Você está pensando o que? Que pode assim, do nada, no meio do expediente de trabalho, aparecer no meu pensamento? Acha que pode invadir minha concentração, como esse um filminho tupiniquim, no meio da redação e da matéria? Não é porque, você fez dry martini pra mim e me aqueceu na noite fria da Europa, que tem esse direito. Pensa que eu tenho saudade da sua barba me metendo arrepios e dos beijos escandalosos no meio da rua? Acredita que eu realmente gostei disso? Acredita de verdade que, quando eu elogiava o macio das tuas mãos? E seu sono, leve e tranqüilo?...........É como dizia a nossa canção, aprendi a perdoar e a pedir perdão, vinte nove vezes!
Ele: nome comum e sobrenome estrangeiro, óculos de grau e olhar translúcido, perfume atraente e pele macia. Portava um conhecimento íntimo da mente humana, educado, engajado em causas sociais, financeiramente estável, lindo.
Ela: nome estrangeiro e sobrenome comum, óculos na caixa e olhar verde, perfume doce e pele aveludada. Portava de um conhecimento comportamental humano, engraçada, bom coração, financeiramente instável, linda.
Ambos: sorriso primaveril e boca sensual.
Ele: filhos
Ela: duas gatas
Ambos: Adoram animais
Ele: Escreve livros de psicologia
Ela: Escreve livros de entretenimento e poesia erótica
Ambos: não são analfabetos
Ele: Faz colocações pronominais perfeitas.
Ela: sonha com o cara que fale coisas difíceis na hora H
Ambos: gostam de mesóclises e “não obstantes” na hora certa além de respeitar a gramática
Ele: passa horas domando os cabelos crespos no espelho
Ela: adora sair de cabelo molhado
Ambos: têm cabelos, ainda bem
Ele: adora calça justa valorizando o corpo malhado
Ela: acha que decote é a alma do negócio
Ambos: compram revista de moda
Ele: quer casar
Ela: dormir de conchinha
Ambos: tomam remédio pra dormir
Ele: toma vinho branco
Ela: toma vinho tinto
Ambos: odeiam uva
Ele a ama
Ela o ama
Ambos: não sabem disso!
A casa onde Clarice Lispector passou boa parte de sua infância, na Praça Maciel Pinheiro, pode virar um centro cultural. De passagem pela cidade com a divulgação do documentário ficcional De corpo inteiro, a cineasta Nicole Algranti, sobrinha-neta da escritora, se reuniu com autoridades locais para discutir a possibilidade de criação de uma fundação Clarice Lispector de apoio à literatura pernambucana. A boa notícia chegou na terça: a Santa Casa de Misericórdia, dona do imóvel, cedeu o espaço em regime de comodato ao projeto, ainda em fase embrionária.
O prédio, um sobrado de dois andares na esquina da Rua do Aragão com a Travessa do Veras, está fechado para reformas e abriga a loja de móveis Casa planejada. A Santa Casa, no entanto, entrou com um pedido de despejo do inquilino por falta de pagamento. “Já existe um processo de despejo há mais de dois anos na justiça (25ª vara cível). A Santa Casa se antecipou para verificar a posição do processo”, declarou Érica Valença, coordenadora do projeto no Recife. Fernando Costa, gestor da instituição social, destacou que a assessoria jurídica do órgão está apenas aguardando o retorno do juiz, que se encontra de férias, para analisar o pedido. “Nossa casa se dispõe a ser parceira do projeto”, ratificou.
Além da Santa Casa, Nicole Algranti manteve contato com a Prefeitura do Recife através do Secretario de Cultura, Renato L. “A prefeitura tem total interesse em apoiá-lo. Como a proposta está em fase de criação, não sabemos, ainda, de que forma seria feita essa colaboração. Se o espaço se transforma, por exemplo, num equipamento da prefeitura ou se daremos um outro tipo de apoio. Mas queremos participar de um projeto dedicado à memória de Clarice não só pela sua importância histórica bem como pela necessidade de se recuperar aquela área do centro da cidade”, colocou.
O projeto deve funcionar como uma casa de leitura, onde serão executadas oficinas públicas ligadas à literatura, além de aulas e saraus. Serão promovidos, ainda, concursos para novos autores. A casa também deve abrir para visitação, com exposição de peças, livros e objetos de Clarice, além da memória judaica no Recife. Na segunda, 28, Nicole se reúne em Brasília com o senador Cristovam Buarque para pedir apoio à fundação.
Ando meio doente mental por essa música, talvez por um simples verso que eu queria ter dito, ou simplesmente conseguir executá-lo.
O coração de um psciano é sempre tão sedento de emoções e amores. Sempre se trava com a vida em prol de viver intensamente.
Que venha uma paixão, que me deixe com as pernas molinhas e o coração quentinho!
Adoro me sentir bregaaaa, adoro ficar com um risinho entre os lábios com cara de safada.
Lígia
Eu nunca sonhei com você
Nunca fui ao cinema
Não gosto de samba não vou a Ipanema
Não gosto de chuva nem gosto de sol
E quando eu lhe telefonei, desliguei foi engano
O seu nome não sei
Esquecí no piano as bobagens de amor
Que eu iria dizer, não ... Lígia Lígia
Eu nunca quis tê-la ao meu lado
Num fim de semana
Um chopp gelado em Copacabana
Andar pela praia até o Leblon
E quando eu me apaixonei
Não passou de ilusão, o seu nome rasguei
Fiz um samba canção das mentiras de amor
Que aprendí com você
É ... Lígia Lígia
*Você se aproxima de mim
Com esses modos estranhos e eu digo que sim
Mas teus olhos castanhos
Me metem mais medo que um dia de sol
É... Lígia Lígia
**E quando você me envolver
Nos seus braços serenos eu vou me render
Mas seus olhos morenos
Me metem mais medo que um raio de sol
É... Lígia Lígia
sabe aqueles dias, que é bem melhor vc esquecer? sim hj é isso! Deveria eu, fazer da minha queda um passo de dança como diz Ferando Sabino? A grande angústia do mundo talvez seja essa, não saber onde socar a angústia. Muitas vezes minha cabeça parece um recipiente lacrado cheio de coca cola e vem um engraçadinho e balança. A pressão começa e balança mais, e tome pressão. Mas quem vai aliviar, abrindo a tampa??? Em caso dessa ausência, é paciência. Esperar, esperar e esperar!
Escrever crônica, poesia ou conto é pra mim mais do que um simples hábito, é algo que me completa e ajuda a ver as facetas com que a vida se revela, tudo sob uma ótica bem mais branda e até romântica.
Tudo começou com um simples concurso de poesia no qual fui classificada e lancei, com um grupo, selecionado pela Editora Mar de Idéias, meu primeiro livro. Depois veio o Bisaco – que é outra história. A parceria deu certo e, agora não mais por concorrência e sim por convite, participo de alguns títulos desta e da Editora Pensata. São eles: I Antologia poética, novos talentos, I antologia internacional de poesia, Antologia Nacional de Poesia Mares Diversos, Mas de Versos, Vozes da Alma e agora o II coletânea – Textos Seletos.
2010 começou bem! Parabéns as editoras pelo trabalho de qualidade!
Abaixo, meus textos que estão na II coletânea – Textos Seletos
O dono da chuva
Para mim, ele se chamava André. Nem gordo, nem magro, de mãos delicadas e sorriso aberto. Do outro lado da praça o observo e noto nos seus gestos o mais puro penhor de suas atitudes e afinidades. Em alguns momentos desabrocha um olhar triste e distante, como o de alguém que quer enxergar e não o tem ali na sua frente. Do outro, um desprendimento singular de criança que mete o pé na lama em dia de chuva propositalmente.
André nem imagina que cá escrevo para ele e nem sonha que a magnitude da sua vida pode ser o enredo para a simples crônica de alguém.
As nuvens começam a se unir e a formar uma grande massa cinzenta. Ele nem se move e permanece sentadinho ali naquele banco a observar os repentinos movimentos dos pombos. Penso eu, o que ele pensaria. O que existiria nas entranhas daquela alma completamente incógnita? Talvez nem ele soubesse, de fato.
De súbito, um pingo d'água cai do céu. Corro para me abrigar sem tirar os olhos do sujeito principal da oração. Ele permanece imóvel ali. Os pombos aos poucos se dissipam e buscam um teto ou até um galho para ser quebrado. André ali permanece com seu olhar fixo e grandioso diante do milagre da água.
A neblina dá espaço a fortes gotas que vêem para me molhar por um vento frio e calculista. Abrigo-me atrás de uma pilastra. André nem se importa e ali continua numa paz ensurdecedora.
Torrencialmente a chuva começa a cair. Hesito em sair para outro abrigo, mas me deixo paralisar quando vejo um movimento dele que bruscamente levanta-se, inclina a cabeça para trás e abre a boca. A chuva o invade completamente. Ele tinha sede, e sua vontade estava sendo saciada um gesto singular promovido pela natureza.
Diante da grandeza do que eu via e da exposição de necessidade de vida, uma lágrima minha confunde-se com os pingos de chuva. Quando vejo estou diante daquele estranho que me olha, segura minha mão e leva para o seu peito. Num tom tranqüilo e frugal, diz:
- Sinta a vida na palma da sua mão.
Eu ali, com a mão no seu peito, sinto seu coração bater num ritmo tranqüilo.
Diante do não entendimento da situação, tento correr, mas, seguramente desisto e sento no banco na espera que a chuva passe, que os pombos voltem e que o sol torne a brilhar.
Lisboa, 07/06/2008
Literalmente decidida
As mulheres, em sua grande maioria, têm a mania de estar numa busca inquietante do homem perfeito. E eles existem? Sim. Mas, não para todas. Um homem de porte viril, honesto, carinhoso, atencioso, calado, apartidário é mais raro do que um filhote de ararinha azul albina. Mas, existe.
Pouco se sabe, é que, com o passar do tempo, essa procura foi se "coisificando", chegando ao ponto do mulherio fazer opções de produto de mercado. Alerto: falo isso por mim. Encontrar alguém para chamar de meu amor está difícil. Não por ser exigente demais ou por achar que me falta algum atributo, pelo contrário. Já optei por uma sorte de rapazes que transitavam entre o estilo brega ao evangélico, fazendo escala nos metrosexuais, esquizofrênicos e horripilantes. Resultado? Nada.
Por isso, a partir de hoje, impulsionada pela vergonha alheia que senti ao ver aquela moça do Fantástico, desesperada, correndo atrás de contrair um matrimônio a todo custo, digo em alto e bom som que cansei. O que não implica em radicalizar. Se aparecer um alguém, claro que será de bom grado, mas a procura, a caça, a ida pra guerra? Exausta, parei.
E foi nesse processo de "coisificação" que embarquei. Agora, vou me dedicar à literatura. Nela, eu encontro tudo e mais um pouco. Se eu quiser um amor sem limites, acho em vários títulos de Eça de Queiroz. Uma simples paquerinha ou uma noite de azaração em Candace Bushnell. Traição, ou talvez apenas o seu mistério em Machado de Assis e para discutir a relação, são seria com outra pessoa se não com Clarice.
A leitura é, sem sombra de dúvidas, mais do que fantástica. Além de elucidar tantas questões, apresenta muitas vantagens, como: está sempre com você, quando você não tem interesse ou está com dor de cabeça, não reclama se cala e consente. Não fala que sua bolsa é muito grande, até prefere e até acha mais confortável, não se incomoda em ver você com um creme verde abacate no rosto, como também permite que fique o tempo indicado no pote sem fazer careta, nem ri de você.
Quanto ao outro lado, adora longas preliminares, permite desbravar a delicadeza das orelhas sem sentir cócegas e achar ruim, permite o aprofundamento mais íntimo do cheiro das suas páginas. Dorme sem roncar. E o melhor de tudo, não precisa ligar no dia seguinte pois ao despertar, ele - o livro- já te olha sorrindo e pronto para ser devorado mais uma vez.
©2009Erika Valença | by TNB