Ela vai casar!

Como é bom ver a felicidade de uma amiga, como é bom ser amiga dela.

Ela chegou do jeito dela, botando moral. Foi assim que começou uma amizade que dura mais de uma década. Nesse tempo, vivemos tantas coisas juntas: rimos, choramos, bebemos, trabalhamos  e tantos outros “amos”, que não dá pra listar.

Hoje, divido com ela a felicidade pelo seu casamento, pelo início de uma nova fase e celebro sempre, para toda a minha vida, a nossa amizade.

Felicidade, AnaQ!

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pa Sou


Tem coisas que é mais seguro não ver, mas, tem situações que é necessário enxergar pra se ter uma ideia de que realidade pode mudar, que os sonhos mudam de foco, que o arco-íris pode deixar de ser em tom de cinza, e que muita coisa tem que ocupar, na memória, o lugar reservado ao passado. 

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Woman


Tem músicas que não tem como lembrar situações inesquecíveis.

Ele era bem popular no ambiente que frequentávamos, tinha algumas manias pitorescas, muitos amigos, filho de gente famosa, enfim, o cara querido por todos, porém com uma fama de beberrão.

Eu estava no bar de costume, fazendo a farra de costume, com as pessoas de costume, a música de costume, tudo como sempre de costume. Ele, completamente fora do costume, nesse dia não bebeu, dizia que estava triste demais pois tinha levado uma ré de uma moça esquisita.

Conversamos muito durante toda a noite. Quando anunciei que já era hora de ir embora, automaticamente, ele disse que me levaria em casa, aceitei de bom grado a carona. Paramos num posto de gasolina para lanchar quando ele, bruscamente, me beija. Foi simplesmente lindo e desingonçado. Ficamos sentados em um batente, jogando conversa fora, só que com mais coisa pra fazer. Do nada, assim, como se não fosse possível e aquilo fosse a coisa mais inédita do mundo, o dia começou a nascer. Ele me puxou para o carro e fomos para a beira mar ver o espetáculo da natureza, que, diga-se de passagem, tava bem interessante. Dia lindo um dos mais perfeitos que já vi. O sol estava quente e já era hora de voltar, aliás, já tinha passado.

Na volta, prestes a pegar a reta do Cais José Estelita, uma música começa a tocar no carro. Ele aumenta o volume e começa a cantar. Estávamos tão felizes, mas tão felizes que ele, dirigindo, colocava a cabeça pra fora do carro e gritava e eu saia, pelo teto solar, sentia o vento no rosto, o calor e era invadida por uma sensação de liberdade que só aquele momento podia proporcionar.

Rimos muito e nos beijamos ao chegar na frente do meu prédio.

Na semana seguinte, como de costume, nos encontramos no lugar de costume, ele bebeu muito, como de costume e me cumprimentou de maneira bem distante e formal. No momento, não entendi aquele distanciamento praticado por ele, depois o questionei, sem sucesso e só pude respeitar..

Hoje, depois do emprego de tanta formalidade, não sei nem se ele lembra do meu nome.

Conclusão: existe gente que se assusta quando a felicidade aparece.

Ah! A música é Woman - Jonh Lennon

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Respiração



Ele chegou como um furacão.
E tudo meu, levou para a sua alma
Anseio
Desejo
Lacidão

O fogo ardia no unir nossos corpos
Pele quente molhada de suor
Gemido
Prazer
Paixão

O toque forte em um corpo que treme
Sedento pela boca exploradora
Desespero
Gozo
Tesão

Da maneira que chegou voraz, partiu
Como como folha seca que se dissipa no ar
Lembrança
Saudade
Ou pura e simplesmente: opção
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Petit Comité com os Mestres

Quimono do Sensei Jorge Titico
Acho bem interessante quando lembro de um sonho e consigo expressá-lo. Noite passada, duas pessoas, exageradamente queridas e amadas, invadiram minha mente e lá, pude não apenas revê-los, como também me aproveitar das suas companhias. Duas criaturas das quais serei eternamente grata, pelo resto da minha vida.

O primeiro sonho foi com o saudoso Titico. Grande Mestre do Judô, mostrou-me, através da arte marcial, a superar a depressão, o pânico e ver a vida de uma maneira diferente. Ensinou-me, principalmente que sempre é preciso usar a força do adversário em favor próprio. Seja um adversário de tatame, uma doença, um problema, o que fosse... assim fiz e tudo começou a a se descortinar de outra maneira. Pois bem, no sonho, estavamos no tatame, em meio a um belo treino, como ocorria no passado. Ele como sempre rindo do meu jeito perua e me estimulando a continuar assim, afirmando que eu era diferente das outras. Hoje, depois de muito sentir sua prematura partida, desperto feliz por ele ter aparecido no meu sonho com aquele sorriso tão inspirador.

O outro invasor noturno, foi Alfeu, que apesar de primo, quando apareceu, de fato, na minha vida, eu já adulta. Logo criou raízes e tornou-se uma peça fundamental da minha rotina, com sua fina ironia e sábios conselhos. Não hesita em me mostrar o que é benece, aplica uma bela bronca quando necessário, ri das minhas bobagens e ainda edita meus textos. Entre emails de me tirar o fôlego e sms de fofocas, tecemos nossa carinhosa relação que ultrapassa parentesco distante. No meu sonho, estávamos em São Bento sentados no chão na frente da casa do tio Ailton a observar as estrelas. O céu não tinha nuvem alguma e elas cintilavam a noite escura. Nós conversávamos, apontávamos para o céu. Eu, que, como dona e diretora do sonho, observava a cena de fora e não ouvia nada. Ah! sim, eu estava de quimono.



A INTERPRETAÇÃO - JUNGUIANA TUPINIQUIM:

Sonhar lutando judô,com Titico,mostra a saudade do meu professor e a minha vontade de voltar ao tatame. Decisão tomada essa semana e entristecida por saber que não está tendo aula no nosso espaço, pela falta de professor. “É, meu Sensei, mestre no tatame igual a você sei que não encontrarei, mas vou usar a minha vontade de lutar em outro canto enquanto nossa turma não se une novamente. Sei o quanto você queria isso.”

Alfeu e eu, os dois sentados na terra batida, mostra, energeticamente, o poder poder de conexão do físico com o cosmos, da afinidade e amizade e do amor. Apesar de não ter ouvido a conversa que tínhamos, tenho certeza que eu estava falando da saudade que tenho de Titico e que uma daquelas estrelas, que e apontava para o céu, estava vestida de quimono e era meu mestre que, onde estiver, continua a brilhar.

CONCLUSÃO:

Os momentos sublimes acontecem.

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Cadência

Tem momentos que a convivência comigo mesma se torna simplesmente insuportável. O ideal seria sair de mim e, de fora, nem tomar conhecimento que eu existia. Meus desejos anseios e defeitos não seriam meus. Eu seria apenas uma outra coisa que, não necessariamente observaria, mas que incondicionalmente seria liberta. A angústia, a necessidade de sempre se suprir estariam cadenciados com o por do sol. Fosse assim talvez, existiria uma introspecção latente apenas do que é agradável ao olhar e ao que representamos diariamente.


Ainda me pego pensando em como é grande a necessidade se fingir. De sermos hipócritas e de cuspirmos na possibilidade de ser feliz. O esgotamento das minhas energias não me permite ancorar em porto algum. Estou submersa em águas de algum oceano perdido. Agora, só consigo enxergar à miragem ondulada, o calor fumegante, a sede do deserto e o brilho do meu sol que teima em queimar minhas esperanças e me põe na boca o sabor amargo da minha convivência.

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Literalmente Decidida

As mulheres, em sua grande maioria, têm a mania de estar numa busca inquietante do homem perfeito. E eles existem? Sim. Mas, não para todas. Um homem de porte viril, honesto, carinhoso, atencioso, calado, apartidário é mais raro do que um filhote de ararinha azul albina. Mas, existe.


Pouco se sabe, é que, com o passar do tempo, essa procura foi se “coisificando”, chegando ao ponto do mulherio fazer opções de produto de mercado. Alerto: falo isso por mim. Encontrar alguém para chamar de meu amor está difícil. Não por ser exigente demais ou por achar que me falta algum atributo, pelo contrário. Já optei por uma sorte de rapazes que transitavam entre o estilo brega ao evangélico, fazendo escala nos metrosexuais, esquizofrênicos e horripilantes. Resultado? Nada.

Por isso, a partir de hoje, impulsionada pela vergonha alheia que senti ao ver aquela moça do Fantástico, desesperada, correndo atrás de contrair um matrimônio a todo custo, digo em alto e bom som que cansei. O que não implica em radicalizar. Se aparecer um alguém, claro que será de bom grado, mas a procura, a caça, a ida pra guerra? Exausta, parei.

E foi nesse processo de “coisificação” que embarquei. Agora, vou me dedicar à literatura. Nela, eu encontro tudo e mais um pouco. Se eu quiser um amor sem limites, acho em vários títulos de Eça de Queiroz. Uma simples paquerinha ou uma noite de azaração em Candace Bushnell. Traição, ou talvez apenas o seu mistério em Machado de Assis e para discutir a relação, são seria com outra pessoa se não com Clarice.

A leitura é, sem sombra de dúvidas, mais do que fantástica. Além de elucidar tantas questões, apresenta muitas vantagens, como: está sempre com você, quando você não tem interesse ou está com dor de cabeça, não reclama se cala e consente. Não fala que sua bolsa é muito grande, até prefere e até acha mais confortável, não se incomoda em ver você com um creme verde abacate no rosto, como também permite que fique o tempo indicado no pote sem fazer careta, nem ri de você.

Quanto ao outro lado, adora longas preliminares, permite desbravar a delicadeza das orelhas sem sentir cócegas e achar ruim, permite o aprofundamento mais íntimo do cheiro das suas páginas. Dorme sem roncar. E o melhor de tudo, não precisa ligar no dia seguinte pois ao despertar, ele - o livro- já te olha sorrindo e pronto para ser devorado mais uma vez

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O Compromisso


Parte I - a tímida


Eu tinha uns poucos anos de idade e começava a dar os primeiros suspiros de paixonite por um menino da minha classe. Ele era o mais bonito, o mais bem cuidado, o mais tudo. Eu era apagadinha e quieta quando o assunto era coisas do coração. Enquanto pra mim, tudo ficava no mundo da lua, nas minhas divagações e nos meus sonhos, minhas colegas e ele brincavam, em todo recreio, de “pêra, uva, maçã”. Eu, que era temerosa, mas não queria deixar de brincar, sempre optava por pêra, que equivalia a um insosso aperto de mão. Era tão tímida que nem ao menino que eu era apaixonada, pedia o aperto de mão. Nem o olhava, ia direito a um amigo que já sabia e vinha apertar minha mão com cara de desdém. A “beijação” dele com as minhas amigas rolava solta e eu, como boa pisciana, sonhava com o dia que eu diria a ele maçã. Nunca aconteceu.


Parte II - o pedido

Um belo dia, quando fui deixar a mochila na sala de aula e seguir para a forma, para minha surpresa ele estava lá, sozinho e sentado na minha banca. Que susto! Engoli seco, tremi a ponto de ter um treco. A vontade de ter um xilique era tanta, que de zonza trobei nas demais bancas, já desfazendo a arrumação da sala. Ele estava me esperando? O que era aquilo?

- Bom dia!

Eu, gaga mais que tudo:

-bo-bo-bom di-i-a

- você quer namorar comigo?

-ãh?

-é é é isso, na-na-morar comigo - ele estava meio nervoso também.

Eu:

- não po-o-osso.

Só me vinha a cabeça meu pai e minha mãe e se eles coubessem que eu estava com um namorado? As freiras do colégio iam contar tudo. Eu ia ter que beijar? E como era namorar? E o que eu ia fazer, além de tremer, de sentir o rosto sem sangue?

- é, é não posso.

- como não pode?

E agora?, eu pensava. Tudo que eu justificasse verdadeiramente soaria como “mico”. Foi quando soltei:

- é é que eu sou coommm-com-com-prometida.

Não sei de onde eu tirei aquela mentira. Mas na hora saiu.

Fui para a forma, deixando meu grande amor para trás e levando comigo uma frustração no coração temeroso e partido.


Parte III - a descoberta

Ele sentava na minha fila que eu e o dia correu cheio de olhares. Fui ao recreio e lá descobri que ele tinha feito isso com 4 outras meninas, duas delas, minhas melhores amigas. A ideia dele era ter uma namorada para cada dia da semana, ou seja, cinco namoradas.



Parte IV - a insistência

À tarde, fui jogar ping-pong na casa de uma das amigas, namorada dele, quando de repente, ele chegou lá. Eu, que já não sabia jogar e sempre era café com leite, errei mais ainda. Quando trocou o time, ele me abordou:

-Erika, é que hoje... hummm. Eu quero namorar com você.

-é-é-é, mas é a-a-aquilo que eu falei.

- e quem é?

- ãh?

-Quero saber quem é? Pra ir acertar umas contas.

Engoli seco:

- você não conhece. Ele é do XV.

- do XV?

chegou a vez dele ir jogar e assim foi.



Parte V - Força Bruta

No outro dia, lá vou eu deixar minha mochila, como de costume, quando entro na sala, sou agarrada por ele que veio me beijar. Eu, educadamente pedi licença e segui pra minha banca. Deixei minha bolsa e passei reto por ele. Assustada, segui para a forma.



Parte VI - O que será o amor?

Durante a aula de português, recebo uma borracha e nela grafado: “quer namorar comigo? Responde na borracha.” Virei a borracha e respondi: “não estou mais namorando o menino do XV. Eu aceito.” (mulher como sempre argumentando demais.). Não consegui mais me concentrar nas paroxítonas que a professora explicava e só sonhava.



Parte VII - a amizade

Na hora do recreio, ele veio até mim e minhas amigas e disse que estava namorando comigo também, que agora estava tudo certo. Sorteamos o dia de cada uma. Fiquei com a quinta-feira. Ainda era terça e tive que aguardar minha vez.



Parte VIII - Corra, Erika, Corra

Meu dia chegou e, logo na saída da sala para o pátio, ele já pegou na minha mão. Eu, nervosa não conseguia falar, nem fazer mais nada do que andar. Passei o recreio inteiro andando de mãos dadas pelo pátio. Ele queria parar, sentar, me abraçar e eu puxava e andava mais rápido ainda. .O recreio acabou e, praticamente corri para a sala, sem dar um pio.



Parte IX - o futebol

Na quarta, depois de ter namorado com todas cinco, ele não pegou na mão de ninguém. Reuniu todas as namoradas e informou que não queria mais namorar com a gente e que preferia aproveitar o recreio jogando bola com os amigos.



Parte X - a conclusão

Imagine se nessa época tivesse cerveja?

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A lua e eu


Era sonho que via?


Era a realidade que sonhava?



Sinto o cheiro da lua

Seu perfume aquece a minha alma

Sua luz canta os meus olhos



Entre figuras de linguagens

Os sonhos ficam ocultos

Entre o caminho sombrio

A lua ilumina meu desejo.



Quero a lua da minha janela

Quero seu sorriso em minha alma

Quero seu quarto, eterno crescente

E nova vontade de amar



Quero a minguante saudade

Presente no gosto da lembrança.

E minha alma pura e completa

Vivendo e lutando cheia de amor



Quero a lua do sol nascente

E assim receber o seu brilho



Quero a lua humilde e sedenta

Do sorriso de uma criança



Quero a lua em flor

No desabrochar da noite escura



Quero o sonho de um dia ser lua

E ter a sabedoria de ensinar as estrelas a brilhar



Quero apenas ser

lua e o mais puro luar.

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Inverno..........

Tem amores que adormecem na nossa mente, mas que com um simples gole de vinho renascem e nos faz se inebriar no mais puro sentimento de saudade. Lembro dele com um casaco claro, sorriso no rosto e fumacinha de frio saindo pela boca.

Não tenho a mínima idéia de como ele seria no verão. Acho que nem seria ele.

Os termômetros acusavam frio, mas, para  nós... era tudo tão tórrido.

Saíamos a pé pelas ruas da Lisboa Antiga, com o pretexto de um gole de vinho para nos esquentar. Chegávamos ao mesmo restaurante, à mesma mesa. No pedido, vinho sempre. Tomávamos uma garrafa depois uma garrafinha. Sempre a mesma medida.

A caminho de casa, e, de tanto calor, ficávamos a ponto de tirar o casaco e caminhar desprotegidos do vento cortante.

Agora, aqui, há muitos quilômetros de distância, em puro clima tropical, degusto o mesmo vinho que, elogiávamos o poder de esquentar. Conclusão: a bebida não esquenta do jeito que imaginávamos.

Tudo era uma desculpa tanto para degustá-lo quanto um disfarce para o calor que sentia um pelo outro.

Éramos feitos de inverno! Vivíamos para o inverno! Aquela estação tinha sido feita para nós e nada mais importava. Éramos realistas e isso bastava.

Agora, aqui, distante o suficiente, vejo que o vinho nem era tão bom assim e a composição perfeita era outra.

A primavera, então, começou a anunciar sua chegada e aquilo não era nosso. Aos poucos nos afastávamos. Quando dei conta, as flores tamavam conta da cidade e sozinha eu estava.

Então, o tempo passou, as estações mudaram e mais uma vez chegou o inverno em Lisboa. Sequer suportei tal ausência e vim para o calor dos trópicos. Nunca mais tomei aquele vinho. Só me restou saudade do que se esvaiu com a chegada das flores.

Prefiro, por vezes imaginar, que aquele inverno, tão especial foi um sonho e que, eu nem sequer conheci alguma pessoa com o seu nome, com o seu toque, com o seu carinho, com sua pele, com seu cheiro conheci. Sabe, é mais prático!

As flores nem sempre trazem alegria.

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Elisa Lucinda

Eu simplesmente adoro Elisa Lucinda!!!


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Play it, Sam!

Às vezes tenho a nítida sensação de que vi pessoalmente aquela cena e que de certo, deveria ter feito parte dela. Ela é tão real, tão fiel que me perco numa realidade que nunca vivi, apenas fui espectadora. Tudo é tão perfeito que começo que ela transcende e me faz ter certeza de que ela faz parte de mim e passou não apenas na minha tela, mas na minha alma, eternamente.


Assim como muitos marcos e marcas, o que fica é o desejo, a lágrima e a dura realidade dos pobres de espírito que não se dão o direito de sonhar.

The fundamental things aplly. As time goes by.

Por isso:

Play, Sam!



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Outono


Hoje minha alma está outono
Fria, escura, só e caída
Um dia fui verão
e o sol aquecia meu peito
Quente, claro, invasor
Nos dias de primavera,
sorrisos, sonhos e cores
Mesmo hoje, outono, folha seca e vento cortante
sinal de mudança, renovação, maturação
Inverno.

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Do tipo one way

Em um passado que me pertence, eu adoraaaava.




O vídeo da banda Ciclone e o seu único sucesso: do tipo one way

Assista e observe os seguintes pontos:

* Que dança é essa????

* Que figurino é esse, Senhor?

* Chacrete possuia cada sobrenome né?

* O padrão de beleza era menos exigente, uma vez que a sensualidade existia até com moças que possuem ausência dentária

* E o olhar delas? ui, dá até medo!

* Eles são bem ensaiados mesmo!

* Em 85 Russo já bombava nos palcos. Acho que ele é Matusalém

* Tem uma chacrete que parece Hellen Roche

* Grande parte das chacretes não tem rítmo

* E os penteados??? a la Charlie`s angels

* Observe quando a música fala em sinuca de bico: a coreografia se supera

* Grecthen era Gretchen

* Monique Evans ainda fazia o estilo singelinha de lacinho

Tudo do tipo One Way, inclusive o grupo

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Saudade

Um bom amigo independe de idade, sexo, religião, opção sexual. Um bom amigo é aquele que está sempre com você, junto, em pensamento, no coração.

É isso que eu levo da amizade que eu tinha com meu professor de Judô Jorge Titico: temos que ser livres, libertos de valores, fiéis e amados.

Vá em paz, Mestre.

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Partida

Poderia ter sido um sonho: pesadelo.

Em que tuas mãos estavam frias: partida

Uma onda de tristeza inundava minha alma: medo

E a certeza de ter sido amada transbordava meu coração: sonho



Em caixinhas coloridas depositei o que eu não te falei: arrependimento

E com laços e cartões enumerei meus sentimentos: inesquecíveis.



Como maior aliada: tua curiosidade

Como certeza futura: o encontro

Com eternas e irreparáveis saudades: o amor.

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Um homem pra chamar de meu.....

Sabe aquele tipo de homem que de tão perfeitinho, você tem vontade de cantar todas as músicas de amor pra ele? Pois bem, era uma vez um rapaz chamado Francisquinho....


Dono de uma tez cor de jambo, de um corpo escultural (com direito a barriga tanquinho, da qual não me incomodaria de lavar uma trouxa enorme de roupa suja), de um sorriso pra lá de maroto e de uma gama inesgotável de predicados intelectuais, Francisquinho tornou-se um objeto de desejo in my life.

Por isso, inicio minha saga conquista-musical:

Como Francisquinho nem sabe da minha existência e, é preciso chamar atenção, então entoarei:

“Todas as vezes que você passa e nem me vê, fico pensando no que eu faria pra ter você, pra ter você de qualquer forma, de qualquer jeito, qualquer maneira ................ Vou acabar ficando nua pra chamar sua atenção, Vou acabar ficando nua pra chamar sua atenção, Vou acabar ficando nua pra chamar sua atenção"

Quando finalmente ele me nota e vê meu nervosismo, por ser um jovem muito educado, fala, olhando dentro dos meus olhos:

-“senta aqui, não tenha tanta pressa, senta aqui”


E eu respondo:

-"Venha me beijar.... meu doce vampiro, na luz do luar, venha sugar o calor de dentro do meu sangue tão vivo tão eterno veneno"

Ele, meio acanhado, acha que o lugar não é propício para tal proposta, quando diz:

- Ok vamos sair daqui. Para onde queres ir??

Sugiro:

- "Itamaracá é uma ilha encantada lugar mais bonito que vi. Itamarcá é um reino encantado e todos são reis por aqui. Ilha de sonho e de luz e de cor, pedra que canta o amor....."

E assim seguimos para o forte Orange, ele mostrando todos os biceps, triceps, quadriceps e tudo que um braço forte e dividido possa apresentar de maneira humildade e chocante.

Ao chegarmos no estabelecimento comercial designado exclusivamente para casais, entretenho-me com uma arquitetura brega “um abajur cor de carne, o lençol azul, cortinas de seda” e, “uepaaaaaaaaaaaaaaaa!” “o seu corpo nu”.

Sem palavras, apenas exclamo:

- “é isso ai....”

Mas, no fundo do meu pensamento eu só cantava:

“Vem meu céu, meu pão de mel, Meu bem querer, Vem meu céu, meu pão de mel, Meu bem querer Ai, ai, ai, ai, ai, esse amor, É bom demais” “Nossos corpos se procuram, Se descobrem se misturam, Nesse instante eu sou você, Você sou eu”

Depois de muito trabalhar, “jogamos nossos corpos no mar, tão naufragados e exaustos de amar”.

Desde o primeiro momento eu sabia que se tratava de um “flerte fatal”

Francisquinho, além de todos os adjetivos que ilustram sua personalidade, ainda é romântico e quando eu menos esperei:

- Meu bem, eu tô pedindo a sua mão, então case-se comigo numa noite de luar, ou na manhã de um domingo a beira mar, diga sim pra mim, case-se comigo na igreja e no papel, vestido branco com bouquet e lua de mel, diga sim pra mim, Ahhh , Sim pra mim"

Ahhh como é faz bem divagar nas conjecturas e maluquices da minha cabecinha. Fato é que Francisquinho (nome fictício) realmente existe, é irmão de uma amiga de trabalho, que nesse momento deve estar lendo este humilde blog.

Ah sim, essa boquinha de babadinho é do rapaz linda é do rapaz!!! Socorro!!!!!

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