Eu não quero tocar em você, oh baby!
Ando tão saudosa.
Agora me lembrando do meu primeiro beijo, ao sou de Yahoo - chega dá uma friaca no bucho.
Lá vai.
Era uma festinha na casa de uma amiga da minha prima, sim, eu era penetra e nem conhecia a anfitriã.
Eu já tinha meu alvo definido. Já nos paquerávamos!!!! Então dançamos forró, rimos, conversamos e quando começou a música lenta, naquela época, as músicas tinham arranjos fortes e marcantes, ele disse que queria muito falar comigo. Imaginei que ele queria discutir os índices da bolsa ou talvez a preocupação com o petróleo do Golfo ou até com a preparação bionergética integrada da Nasa para os países subdesenvolvidos, mas não. Nada disso rolou e nos afastamos um pouco da turma.
Chegando no local indicado, segurou minha mão e começou a conversar. Na verdade sussurrar e eu, toda cheia de medo, não ousava me aproximar para ouvir melhor. Já não tinha perna, tudo em mim tremia, e então me apoiava em um muro. Ele vindo e eu já não tinha mais pra onde correr e baixei a cabeça. Ele, sutilmente, segurou meu queixo e pimba: boca com boca.
Opa, que é isso? meu nome é língua, posso entrar?
Tinha visto nas novelas, que era pra abrir a boca. Abri. Sim.
E agora? Boto tb? Tantas dúvidas já me embrulhavam o estômago.
Decidi que eu não ia fazer nada, fiquei, literalmente, boquiaberta.
Enquanto isso tocava: eu não quero tocar em você, oh baby!
E eu boquiaberta. Até que resolvi agir e sair dali. Num ato de horoísmo, me disvencilhei daquela sucção com direito a um "ploft" igual a desentupidor de pia. Corri para o banheiro com uma ânsia. Claro que minhas amigas foram atrás de mim. Enquanto uma perguntava:
- como foi?
- é bom?
- você gostou?
eu nada respondia, só fazia cara de nojo e de "eca".
Mal sabia eu que eu, no auge dos meus 34 anos, iria sentir falta daquela nojeira.
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Agora me lembrando do meu primeiro beijo, ao sou de Yahoo - chega dá uma friaca no bucho.
Lá vai.
Era uma festinha na casa de uma amiga da minha prima, sim, eu era penetra e nem conhecia a anfitriã.
Eu já tinha meu alvo definido. Já nos paquerávamos!!!! Então dançamos forró, rimos, conversamos e quando começou a música lenta, naquela época, as músicas tinham arranjos fortes e marcantes, ele disse que queria muito falar comigo. Imaginei que ele queria discutir os índices da bolsa ou talvez a preocupação com o petróleo do Golfo ou até com a preparação bionergética integrada da Nasa para os países subdesenvolvidos, mas não. Nada disso rolou e nos afastamos um pouco da turma.
Chegando no local indicado, segurou minha mão e começou a conversar. Na verdade sussurrar e eu, toda cheia de medo, não ousava me aproximar para ouvir melhor. Já não tinha perna, tudo em mim tremia, e então me apoiava em um muro. Ele vindo e eu já não tinha mais pra onde correr e baixei a cabeça. Ele, sutilmente, segurou meu queixo e pimba: boca com boca.
Opa, que é isso? meu nome é língua, posso entrar?
Tinha visto nas novelas, que era pra abrir a boca. Abri. Sim.
E agora? Boto tb? Tantas dúvidas já me embrulhavam o estômago.
Decidi que eu não ia fazer nada, fiquei, literalmente, boquiaberta.
Enquanto isso tocava: eu não quero tocar em você, oh baby!
E eu boquiaberta. Até que resolvi agir e sair dali. Num ato de horoísmo, me disvencilhei daquela sucção com direito a um "ploft" igual a desentupidor de pia. Corri para o banheiro com uma ânsia. Claro que minhas amigas foram atrás de mim. Enquanto uma perguntava:
- como foi?
- é bom?
- você gostou?
eu nada respondia, só fazia cara de nojo e de "eca".
Mal sabia eu que eu, no auge dos meus 34 anos, iria sentir falta daquela nojeira.