12 de outubro

A comemoração do dia das crianças sempre despertou, e vai continuar enquanto eu viver, uma atração especial. Hoje talvez, por ainda enxergar no olhar de uma criança a veracidade de um sentimento que anda em falta no mundo atual: a pureza.

Da minha infância, trago toda minha base da minha personalidade, medos, vitórias, ideias. Dela, trago ainda e também, o registro das sensações mais preciosas, como a de sentir o cheiro do sertão e o vento quente no rosto em uma viagem de férias. Saudade de um passado que não volta mais, mas que, está fortemente cravado na minha alma e que jamais será esquecido.

Minha vida sempre foi cheia de altos e baixos, como: o primeiro e único 10 em matemática, a precoce morte do meu colega Trajano numa chuvosa manhã de segunda, o dia que inventei de fundar uma religião no colégio de freiras, as pitombadas que levava da irmã Helena por querer roubar jambo, prender o pé na correia da bicicleta, descobrir o mistério das assombrações no Santa Sofia, tocar na campanhia do vizinho e correr, jogar mamona com estilingue na casa do vizinho, brincar de incendiar a lagoa azul, operar imbuá, cavar uma piscina obedecendo minha irmã, brincar de lama com Virgínia, o medo de dormir e fingir passar mal pra ir para o sofá do quarto dos meus pais, chorar na missa, dividir a hóstia com amiga que não tinha feito primeira comunhão pra ela saber o gosto, a morte de Funaro, dar susto em Maria Pequena, embrulhar pedra com papel de confeito e distribuir, a partida do meu bode Roy para a fazenda, brincar de comando para matar e se jogar na grama da vizinha e tantas outras mas sempre sonhar e em cada um deles, uma viagem num universo criado apenas na minha cabeça.,

Hoje, no auge dos meus 34 anos, atuando como jornalista, não me esqueço por um só minuto, de que esse meu carinho pela data provenha do fato que eu nunca cresci e continuo uma criança feliz!

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Dia do menino Sabino!

Impossível esquecer que hoje, 11 de outubro, partia o escritor que mais me identifico e que mais fala sobre mim, sem nunca ter, se quer, visto o meu olhar.  Fernando Sabino, o mineirinho que, com seu jeito, meio moleque, meio homem, descortinou na minha vida o universo da literatura.

Falar de criança e literatura sem citar a genialidade desse eterno menino é impossível. Sabino viajou rumo aos mais diversos veículos na sua infância, transpôs obstáculos e um dia lembrou-se que tinha se tornado homem. Ao se dar conta, logo cuidou em esquecer e voltou a adormecer essa responsabilidade humana tornando-se um eterno menino.

Hoje, data que marca sua partida para o plano superior e amanhã, dia das crianças e aniversário dele,  vejo que eu, no meu mundinho lembro, comemoro e celebro o nascimento do escritor da literatura brasileira que mais criança foi, e que com seu jeito mudou o rumo literário do país com suas crônicas. A falta que ele me faz, é sem dúvida, a maior de todas, uma vez que sua produção sempre assumiu em mim influências e descobertas de mundos jamais perdidos principalmente dentro da cabeça de quem sabe o que é ser criança como eu.

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NÃO é um problema meeeeeesmo

Eu tive um namorado que se achava.
Cantava pra mim: loirinha cafungada do nomedele+dão , é um pobrema. O fato de ele não ser negão, fez com que o mesmo adaptasse a melodia para seu nome.Pouco pretensioso? total. Isso sim é uma loirinha cafungada do negão. Jesus me abane!!!



Lá vem o negão/ Cheio de paixão/ Se ninguém soube lhe amar / Pode se preparar/ Chegou a salvação/ Só alegria, pode se arrumar/ Que chegou o negão/

Agora vem a grande mentira: Lourinha cafungada do negão/ É um problema/ Lourinha cafungada do negão/  É um problema...

Problema????? isso é a solução

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©2009Erika Valença | by TNB