Meu passado me condena - Imitando Tacy I


Parece um menino, mas não é! Sou eu mesma, meu passado me condena???

1. Só porque, como bastasse o cabelo curtíssimo, ainda uso gravata, colete? fazendo o visual "combinandinho" dos anos 80? Quem não nasceu nessa década sabe do que eu estou falando.
2. Só porque era branca igual gasparzinho espantado por um outro fantasma na escuridão?
3. Só porque tenho um pescoço de girafa albina?
4. Só porque estou usando uma pochete branca?
5. Só porque tinha os dentes enormes e parecia a menina do zorra total que ama moooooooooooooooooito?

Claro que não! que é isso!!!!

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Erika, a caixa

Quando muito pequena eu era, alimentava um sonho profissional, um tanto pequeno, para quando ainda não se sabe alguns conceitos básicos de vida, mas, gigante para uma criança de imaginação fértil.

Queria ser caixa de supermercado!

Na época, a tecnologia ainda não tinha aportado nas instalações dos supermercados Dular, Pérola e Cobal, lá de Garanhuns. Não existia código de barra, muito menos leitor esfereográfico, laser, CCD ou câmera. Tudo era feito manualmente: a funcionária pegava o produto e, atentamente, inseria o preço na máquina que, no mesmo momento, já imprimia o cupom.

Ergonomia? nem se sabia o que era isso. Os botões das registradoras eram duros (seguindo a tecnologia de Gutemberg) e a operadora tinha que ter as pontas dos dedos mais que fortes para passar uma jornada de trabalho naquela ginástica.

Para os comércios mais simplórios e com menos movimento, a registradora era diferente: no lugar da operadora apertar o botão da unidade, dezena, centena e milhar, ela puxava uma espécie de lavanca que descia até o número solicitado, ao mesmo tempo em que rodava o visor para o cliente visualizar. Ao final da compra, apertava-se outro botão, depois rolava uma manivela grande e pronto, num passe de mágica, abria-se a gaveta.

Eu achava a primeira o máximo, mais tecnológica, mais a frente e queria passar o dia inteiro operando aquela estrovenga.

Na verdade, ao escrever esse texto, associo que na verdade, queria ser caixa porque meus pais davam muito dinheiro àquelas moças enquanto que a mim, só o suficiente para um chocolate de pouca qualidade. E ali, naquele posto, eu receberia não só o dinheiro deles, como de todo mundo que tivesse ali e assim ficaria rica.


Coisas de criança!


* Agradecimento especial a Tacy Viard (@tacyanaviard e www.tacyviard) por me explicar a coisa mais séria desse blog, o nome da nova tecnologia dos caixas de supermercados. 

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Dona Erika e os seus maridos

A paixão é uma coisa que supera os limites, principalmente da minha imaginação. Quando me refiro aos meus maridos, sim, sou casada com vários, sinto algo diferente pulsar na minha alma. Cada um tem uma maneira personalizada e original de habitar no meu céu de brigadeiro. Foi não foi, descubro mais um cônjuge na minha vasta lista. Deixo claro que, amor não se mede e a numeração aqui utilizada, não tem cunho classificatório, cada marido, ocupa uma posição obtida por sorteio auditado pelo meu cliente, que não vou citar o nome, porque é grande e complicado. Então vamos às apresentações:



1.Marcelo Antony – Pai do meu filho Theodoro Valença Antony, um poodle lindo, champagne, a cara do pai. Nosso romance começou quando ele fazia Sérgio, no folhetim Mulheres Apaixonadas na Globo. Atravessamos alguns problemas, mas, uma família unida é o alicerce de tudo. Dizem que ele na novela está interpretando um pedófilo, mas não é não, ele fica no computador falando com a gente pelo skype.


2. Fábio Júnior – Há alguns anos, encontrei Bibito em Itapissuma. Ele comendo uma caldeirada e eu passeando pelo calçadão. Foi então que pintou os olhares, ele todo sujo de frutos do mar e eu toda serelepe a desfilar pela orla itapiossuense. Bibito então olhou pra mim, agitou os mullets e disse: senta aqui. Você pintou como um sonho, eu fui atrás com tudo, se isso são coisas do amor, acredito que estou vivendo em outro mundo... Era Itapi. Na época eu tinha vinte e poucos anos.


3.Bernardo Carvalho – Esse foi uma paixão fulminante. Vi sua carinha de mamão, seus óculos e sua fofurice em uma reportagem referente à premiação do seu romance Mongólia. Posso dizer que o Jabuti nos uniu. Não o prêmio, mas, o do horto de Dois Irmãos. Um belo dia, eu estava passeando com meus sobrinhos no Zoo e eis que me deparo com aquela cena: Bê com olhar distante, mirando um jabuti que caminhava lentamente em cima de uma pedra. Quando nossos olhos se cruzaram no jabuti, e dele voltou-se a nós, sinos tocaram, fogos explodiram e o amor falou por nós. Hoje somos felizes com vários jabutis em casa.

A saga dos maridos não acabou.... depois tem mais.

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©2009Erika Valença | by TNB