segunda-feira, 31 de maio de 2010
O sorriso que vai ficar pra mim
É impressionante, mas grande parte dos acontecimentos marcantes da minha vida acontece na livraria.
Eu estava saindo de um lançamento de um livro e, ao descer a escada para ir embora, com toda pressa para não perder um minuto do aniversário da minha amiga, vejo um carrinho de bebê duplo perto da seção infantil. Adoro criança, isso é fato. Sempre tenho curiosidade em olhar suas carinhas e um carrinho de gêmeos, então, vou com todo ânsia conferir.
Tratava-se de duas menininhas fofas e extremamente sorridentes. Para minha maior surpresa, eram siamesas, aliás, as siamesas. Ali parei e fiquei de longe a observar. Com meus olhos marejados, via quanta alegria naqueles rostinhos que se encantavam com as cores dos livros ali na estante infantil.
Elas, com a ingenuidade comum do universo infantil, nada sabiam o que estava por vir, muito menos o que poderia acontecer, apenas sorriam numa alegria que inundou minha alma, fez uma lágrima escorrer, marcando minha vida para sempre. Eram Maria Luisa e Maria Luana, as siamesas, aqui do Recife e recentemente operadas em Goiás, tenho certeza.
Atrasei minha saída da livraria e ali fiquei pasma procurando entender o porquê que limitamos nossas vidas e de maneira proposital nos entregamos a ciclos viciosos em que sentimentos puros e reais são banalmente esquecidos. As meninas, naquele dia, mostraram-me o que é saber viver e sorrir para o mundo.
Fui embora e, assim, as perdi no tempo. Através da imprensa, vi que as pequeninas rumavam para o maior desafio das suas vidas: a separação. O médico, que assumiu os riscos de um procedimento complicado, estava munido da fé em seu conhecimento. Não poupou esforços e foi à Guerra. Já separadas, com uma semana de recuperação, Maria Luísa não resistiu, deixando para Maria Luana toda a força de recomeçar e mostrar para o mundo o poder do seu inigualável sorriso. Agora, de volta ao Recife, no seio da família, essa pequenina encontra a paz merecida para um ser tão pequeno, mas de alma e força gigantescas. Seja bem vinda, pequena! A corrente de ajuda continua. Por isso, lembro às pessoas de bom coração, instituições competentes, oficina de órteses e próteses da AACD, escolas especiais, que colaborem com essa família.
E eu afirmo: é um sorriso que vai ficar pra mim, o resto da minha vida e quem o ganhar jamais esquecerá.
Banco do Brasil, agência 3699-4 variação 01. Conta de Maria Luana Nunes de Andrade: 29633-3. Telefones: (81) 3444.2480 e 3498.1822
Eu estava saindo de um lançamento de um livro e, ao descer a escada para ir embora, com toda pressa para não perder um minuto do aniversário da minha amiga, vejo um carrinho de bebê duplo perto da seção infantil. Adoro criança, isso é fato. Sempre tenho curiosidade em olhar suas carinhas e um carrinho de gêmeos, então, vou com todo ânsia conferir.
Tratava-se de duas menininhas fofas e extremamente sorridentes. Para minha maior surpresa, eram siamesas, aliás, as siamesas. Ali parei e fiquei de longe a observar. Com meus olhos marejados, via quanta alegria naqueles rostinhos que se encantavam com as cores dos livros ali na estante infantil.
Elas, com a ingenuidade comum do universo infantil, nada sabiam o que estava por vir, muito menos o que poderia acontecer, apenas sorriam numa alegria que inundou minha alma, fez uma lágrima escorrer, marcando minha vida para sempre. Eram Maria Luisa e Maria Luana, as siamesas, aqui do Recife e recentemente operadas em Goiás, tenho certeza.
Atrasei minha saída da livraria e ali fiquei pasma procurando entender o porquê que limitamos nossas vidas e de maneira proposital nos entregamos a ciclos viciosos em que sentimentos puros e reais são banalmente esquecidos. As meninas, naquele dia, mostraram-me o que é saber viver e sorrir para o mundo.
Fui embora e, assim, as perdi no tempo. Através da imprensa, vi que as pequeninas rumavam para o maior desafio das suas vidas: a separação. O médico, que assumiu os riscos de um procedimento complicado, estava munido da fé em seu conhecimento. Não poupou esforços e foi à Guerra. Já separadas, com uma semana de recuperação, Maria Luísa não resistiu, deixando para Maria Luana toda a força de recomeçar e mostrar para o mundo o poder do seu inigualável sorriso. Agora, de volta ao Recife, no seio da família, essa pequenina encontra a paz merecida para um ser tão pequeno, mas de alma e força gigantescas. Seja bem vinda, pequena! A corrente de ajuda continua. Por isso, lembro às pessoas de bom coração, instituições competentes, oficina de órteses e próteses da AACD, escolas especiais, que colaborem com essa família.
E eu afirmo: é um sorriso que vai ficar pra mim, o resto da minha vida e quem o ganhar jamais esquecerá.
Banco do Brasil, agência 3699-4 variação 01. Conta de Maria Luana Nunes de Andrade: 29633-3. Telefones: (81) 3444.2480 e 3498.1822
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