quinta-feira, 13 de maio de 2010

Entrevista exclusiva com Pollyanna



Era uma vez Pollyanna, ou Miss Poly. Uma menina, ou moça, ou mulher, que tornou-se personagem da literatura infanto-juvenil com seu espírito perseverante/ otimista e com o seu famoso ‘jogo do contente’. Atualmente, pouco se sabe do paradeiro dela, mas agora sabe-se que a mesma revoltou-se contra sua autora e concedeu, com exclusividade, ao repórter Wanda Valente, a entrevista a seguir.

O local escolhido foi uma mesa de bar do Boteco Surradão, localizado na periferia de Glória do Goitá, atual cidade em que mora. Na ocasião, ela confessou que continua com o pensamento de sempre: é importante ver o lado bom das coisas, mas não com isso de ser tida como a sempre boazinha. Resolveu então viver realmente a vida e curtir o que é imoral, ilegal e engorda.

Na entrevista ela faz revelações escandalosas sobre suas descobertas e suas conclusões de mundo.

Wanda Valente: Pollyanna, como é ser considerada o protótipo da menina, moça, mulher perfeita?
Polyana: Chato, aliás um saco.

R: Hoje em dia, como é sua rotina?
Bem, acordo por volta das 11h como o que tiver na geladeira, acendo um cigarro e vou para a varanda olhar o movimento da cidade. Depois ligo para um amigo ou amiga (normalmente minhas parceiros, Amy Winehouse, Courthney Love e Dado Dolabella) para saber se estão vivos da farra da noite anterior e saber se aprontei alguma, se disserem que sim, peço pra não falar, se disserem que não, me deprimo por não ter feito, depois tomo banho e cochilo. Lá pra mais tarde, faço uma máscara de pepino pra aliviar a tensão, fumo um baseado e vou ver a novela completamente chapada. Depois balada.

W: De que você vive?
P: direitos autorais, consegui em uma guerra judicial, assumir o lucro da venda dos livros que levam o meu nome.

W: Mas a autora não seria uma espécie de mãe para você, já que ela te deu a vida? Isso não te incomoda?
P: Porra nenhuma, ela só botava pra fuder em mim.

W: Como você vê essa mudança na sua vida?
P: Providencial. Tava precisando, sabe? A pessoa tem que ver o lado bom da vida, mas ser imbecil não.

W: O que você chama de ser imbecil?
P: O que eu era. Não incentivo ninguém a fumar maconha, tomar êxtase ou trepar loucamente, simplesmente não tapo mais o sol com uma peneira, aproveito.

W: O conteúdo dos livros são totalmente verídicos?
P: Um caralho!!! Transei no segundo volume. Mas a autora não me deixava falar, no terceiro me droguei pesado. Sabe, tenho vontade de um dia, escrever Polyana, a velha...

W: É uma idéia que você vai tentar concretizar?
P: (bocejando) ..... talvez.... mas acho que antes faço o polyana, a desvairada.

W: Seria uma espécie de Cristiane F?
C: Peraí, agora você está me agredindo. (coçando o entrecoxa)

W: Desculpe! Reformulo a pergunta: como seria Polyana, a louca?
P: bem, destacaria fatos reais da minha vida que chocassem mesmo como: a maratona de sexo que participei e a bebedeira da formatura de Maria Incarnacion.

W: Quem é Maria Incarnacion?
P: (rindo) Cacá, ah! Cacá, mandava muito bem!!! Saudade daquela espanhola.... e que espanhola....

W: Você viveu relações homossexuais?
P: Você acha que falo de Cacá com tanto saudosismo porque, meu véi? Cacá tinha uma pegada, mas uma pegada!!!! Nossssss (lambe os lábios).

W: Você é lésbica?
P: Não deixo de ser, sou bi e dar uma boa trepada com os dois sexos juntos é perfeito. Aliás, a natureza é perfeita e se podemos usufruir dos dois, por que não? Aliás, não sei se você notou, mas num consigo parar de olhar para o seu decote....

W: Vc manteve relações com travestis?
P: Jamais

W: Por que??
P: sempre achei uma classe nojenta, que abusa do uso de cosmético, na verdade pintam o que não são.

W: Você tem silicone?
P: Não

W: Você toma hormônio?
P: Não, Por que?

W: Porque você está desde hoje me comendo com os olhos e nem percebeu que eu sou um bofe. Agora vem logo ver e sentir o que é a natureza 2 em 1.

Polyana, que tinha jogado tudo para o alto, em busca de novas emoções não imaginava que estava diante de Waldemar Valente, jornalista, 39 anos e muita saúde. Foi assim que Miss Poly refez sua vida, rompeu preconceitos e seguiu contemplando o lado bom da vida, ao lado do seu novo grande amor e viveram felizes para sempre.

1 comentários:

Mulher de Fases™ disse...

Li e assisti Christiane F. na adolescência assim como li os dois volumes de Pollyanna. Mau gosto essa miscelânea, além de uma certa falta de informação. Miss Polly era a tia má q a colocou pra dormir no sotão. O nome Pollyanna era a junção dos nomes de suas tias: Polly e Anna. E não houve terceiro volume. Mas enfim, criatividade nunca é demais. E viva a liberdade de expressão: para mim e para você !! Visite meu blog ;)

14 de maio de 2010 às 16:40
 

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