Bolsa Vitalina


A era Lula trouxe para o Brasil uma moda de bolsas. Nada de modelos inéditos Givenchi, Louis Vitton, Arezzo, Mario Prata (sim, é uma marca do acessório), ou até mesmo uma falciê da 25 de março ou rua de Santa Rita. Falo de ‘bolsa’ de auxílio financeiro em determinadas situações, na maioria das vezes, de necessidade extrema. Não venho aqui defender o governo e/ ou esculhambar, venho apenas apresentar uma sugestão de implementação à candidata do PT, Dilma Russeff: o Bolsa Vitalina.

Nos dias atuais, cresce em progressão geométrica a concorrência da conquista de um homem para chamar de seu. As armas e os artifícios usados no mercado são os mais baixos possíveis, todos sempre movidos pelo desespero, quase sempre, piro- bacuro-sexual, ou melhor, pelo fogo da bacurinha. Este, quando intenso causa arruaça, confusão, prisões e crimes. Uma putaria mesmo.

Diante dessa atual conjuntura, o governo federal entraria na promoção de um auxílio monetário destinado às moçoilas dereitchas e de família. De posse desse numerário, elas se entregariam aos prazeres das compras, idas a spas, cursos de história da arte e tantos outros prazeres propiciados pelo dim dim. Ainda como apoio financeiro, na troca das estações do ano, o governo enviaria, literalmente uma bolsa, com as novas tendências em roupa, cosmético e acessórios, seria simplesmente demais. Resumindo: mulher com grana, fica mais mansa do que angorá capado e esquece dos machitos.

A conseqüência disso tudo? A queda do índice de violência causado pela a inveja da colega que comprou um neutrox novo, as feias teriam uma chance de melhorar um tiquinho e a ala feminina seria bem mais unida. No que toca o elã orgasmático, este poderia ser atingido com a aquisição de equipamentos de última geração elaborados pela apple (sim, ela não dormiria no ponto mesmo).
Uma vez a moça fosse contemplada com um namorado, o que passaria a ser uma chatice, era obrigada a deixar, imediatamente, o projeto. Isso dificilmente iria acontecer, então surgiria uma insatisfação revoltosa parte da ala masculina que seria brutalmente trocada. Quem quem sabe, eles tomariam consciência que a arte da conquista ainda existe!

Enfim, dona Dilma, a senhora que está solteira, pense nisso!

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